Durante a ditadura militar
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O movimento militar consolidou-se através da força. De imediato se verificaram reações em várias esferas, incluindo manifestações de rua antigolpe, mas todas foram reprimidas com violência. O prefeito de Porto Alegre, Sereno Chaise, foi preso, e junto com ele centenas de pessoas. Mas em sua maioria foram libertados pouco depois na primeira semana. Entretanto a repressão permaneceu como o recurso usual de preservação da nova ordem, justificada como medida de segurança nacional, e logo aconteceram outras prisões, junto com o fechamento de jornais, das ligas camponesas, dos sindicatos e da União dos Estudantes, cassações de políticos, extinção dos partidos e expurgos de professores das universidades. Também se criou o sistema de eleição indireta para governador. O principal teórico do regime foi o general gaúcho Golbery do Couto e Silva, que assumiu a chefia do Serviço Nacional de Informações, embora ele pessoalmente não fosse um adepto da linha dura. Até 1968 os estudantes permaneceram como a principal força de oposição aos militares, desafiando-os em vários confrontos. Nesse mesmo ano foi instituído o AI-5, que desencadeou novo ciclo de cassações, generalizou a censura à imprensa e a oficialidade passou a se valer da tortura e morte como meio de silenciar as vozes contrárias.[3][4]
Centro Administrativo do Estado, erguido nos anos 1970, com um monumento de Carlos Tenius em primeiro plano celebrando a colonização açoriana em Porto Alegre.
Entrando nos anos 1970 o regime militar atravessava sua fase mais rigorosa, mas ao mesmo tempo o país iniciava uma fase de euforia com a conquista do tricampeonato mundial de futebol e com o aceleramento econômico, num ciclo conhecido como o Milagre Brasileiro, quando o crescimento chegava a mais de 10% ao ano. Com isso se realizaram grandes obras públicas nas cidades, Em meados da década, contando com o apoio da Igreja Católica, a oposição conseguira se reorganizar em torno do MDB, o único partido oposicionista autorizado. Em 1974 aconteceu
REFERÊNCIAS
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